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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Noiva está nua? - Liberdade ou libertinagem?




Existem atualmente infiltrados no seio das igrejas evangélicas (até mesmo naquelas, dantes, mais conservadoras), grupos organizados, formados por crentes inconversos e até mesmo (pasmem os senhores) - "pastores" extremamente liberais, que com o maior despudor, arvoram alto, (e com muita sutileza) bandeiras de protesto contra o uso dos BONS COSTUMES com o fim de bani-los para sempre da Igreja do Senhor Jesus.

Muitos afirmam que usos e BONS costumes são uma “questão de ordem cultural"! E eu até acho que é mesmo! BONS COSTUMES são mesmo “cultura” exclusiva da Igreja de Cristo! Ser santo POR DENTRO e por FORA só pode mesmo ser exclusividade da Noiva imaculada de Cristo! Por isso mesmo ela vai morar no céu, por ser exclusiva!!!

Pois que? Os BONS costumes por acaso tornaram-se MAUS?
Deveremos (nós, a Igreja de Cristo) ser como o mundo é: sem regras e sem limites?

Até no falar, no sorrir, no andar e no vestir o crente salvo é diferente do mundo. O fruto bom é exclusividade da árvore boa. Assim a aparência exterior é reflexo do que somos no nosso interior. Como pode alguém ser santo por dentro sem sê-lo por fora? Nem tudo que é lícito convém. Até o mundo sabe que “nem tudo que é legal é moral”.

Afinal fomos libertos por Cristo para vivermos em liberdade e não na libertinagem.

O que há de errado afinal, meu Deus, em se preservar os BONS COSTUMES na Igreja do Senhor que é a "coluna e firmeza da verdade", que é o "Sal da Terra e Luz do mundo"?
Não são essas, qualidades excepcionais?

Por que então, tantos desejam livrar-se dos BONS costumes? Isto não é contraditório? Não é papel da Igreja, ser, EM TUDO, referencial santo para este mundo libertino e perdido no pecado?
Não diz o salmista: “... E TUDO que há em mim glorifique o seu santo nome”? Sl 103.1. - Note a palavra “tudo”...

Segundo escreveu Paulo em Ts 5.23, que devemos ser puros, espírito, alma e CORPO? "CORPO", com certeza, não fala da pureza em nosso exterior?

Por conseguinte, os BONS COSTUMES, são partes integrantes da sã doutrina de Jesus!

Poderá por acaso, existir SÃ doutrina sem BONS costumes?

Desde o Éden, não nos ensina o Senhor o uso dos BONS costumes como de seu agrado quando coloca roupas decentes no primeiro casal que criou? E olha que eles, desobedientes ao Senhor, bem que ensejaram cobrir as suas vergonhas com apenas uma "folhazinha" qualquer (uma na frente e outra atrás). Roupinhas sumárias sabem? Dessas que hoje vemos muitos defensores dos "MAUS costumes" usarem. (Até nas igrejas!)

Que lhes ensina então, o Senhor? Ele disse: Ah, Não!!! Assim não! Vistam-se direito na minha presença! E os cobriu com túnicas de peles de um animal sacrificado por Ele mesmo. (Notemos que foram "túnicas" e não "tangas", para vesti-los completamente).

O pecado tem esse poder, sabe? - Cega totalmente as suas vítimas, veda-lhes a visão do Espírito e conseqüentemente a percepção do que significa comparecer INTEIRAMENTE santo à presença de Deus.

Fico pensando se Ele passasse hoje no seu "Éden"(a igreja local) e visse como está vestida (física e espiritualmente) aquela que se diz na terra “Noiva de Cristo”, Ele por certo teria que "imolar muitos animais" para cobrir as vergonhas de tanta gente. Talvez houvesse casos em que nem a cobertura do sangue do Cordeiro bastasse para tanta nudez. Seria necessário antes, muito arrependimento e uma mudança total de hábitos e costumes, com certeza.
Talvez se ouvisse uma mensagem, como a entregue a igreja de Laodicéia:

"Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; E ROUPAS BRANCAS PARA QUE TE VISTAS E NÂO APAREÇA A VERGONHA DA TUA NUDEZ... Ap 3.18


Antônio Esteves
aesteves60@gmail.com
Assembléia de Deus
Cariacica - ES

sábado, 27 de agosto de 2011

Igrejas evangélicas se unem para orar pela “estrada da morte”

Um grande círculo de oração foi formado e os participantes também ungiram o local
Igrejas evangélicas se unem para orar pela “estrada da morte”
No último dia 5 de junho, as igrejas evangélicas de Alagoas se uniram para realizar uma grande caminhada na cidade de Delmiro Gouveia. O objetivo era orar e abençoar a as rodovias AL 145 e BR 423 que quando se encontram formam o entroncamento Maria Bode, mas conhecida como estrada da morte.
Esse cruzamento já provou centenas de mortes e inúmeros acidentes. Apesar de a comunidade pedir para que as autoridades tomem alguma providência para que diminuam os acidentes no local, a única coisa que foi feita foi a colocação de dois quebra molas.
Mas para a população não é suficiente. “Estamos nesta caminhada com os evangélicos para mobilizar as autoridades porque acreditamos em Deus, e as bênçãos aqui proferidas terão um efeito muito positivo”, discursou João Edson Secretário de Governo do município de Delmiro Gouveia.
Depois de caminharem por sete quilômetros os evangélicos reunidos fizeram um grande círculo para orar e ungir o local. Um minitrio elétrico foi usado para auxiliar na condução do grupo que também cantam louvores.
Segundo o Pastor Salvador Silva, vice-presidente do Conselho de Pastores de Delmiro Gouveia e articulador do evento, o lugar nunca mais será o mesmo depois da unção e das orações que todos os pastores e o povo evangélico fizeram em Maria Bode. “As potestades e as articulações dos demônios em Maria Bode estão anuladas em nome do Senhor Jesus”, profetizou Salvador.
Fonte: Gospel Prime

Testemunho curioso: Pastor ora em local errado e loja é abençoada e prospera



Testemunho curioso: Pastor ora em local errado e loja é abençoada e prospera
Uma cena diferente pegou de surpresa alguns funcionários de uma loja de produtos de segurança. Chegando para mais um dia de trabalho eles encontraram a frente da loja coberta com um óleo estranho. Pensando que seria uma macumba ou feitiçaria contra a empresa, o dono foi conferir as câmeras de segurança e descobriu que na verdade eles receberam a presença de um pastor evangélico.
A cena curiosa aconteceu em Divinópolis, Minas Gerais. O Pastor foi orar pela loja de uma cabelereira e acabou errando o endereço, abençoando e ungindo o local errado. O mais curioso é que, apesar de não ser o local certo, o dono da loja conta que após a oração seus lucros subiram e o telefone não parou mais de tocar com clientes pedindo novos serviços: “Se benzeu para o bem eu agradeço, se benzeu para o mal saiu pela culatra porque melhorou bastante”, afirma o sorridente empresário.
A cabelereira ainda espera a visita do Pastor para também prosperar em seus negócios.

Pais se juntam contra a escola de Brasília que organiza orações antes das aulas

Do outro lado pais de diversas religiões apoiam a escola e encorajam a continuar com a atividade
Pais se juntam contra escola de Brasília que organiza orações antes das aulas
A escola Jardim de Infância da 404 Norte, região central de Brasília, tem sido alvo de uma série de manifestações. De um lado alguns pais de crianças entre 4 e 5 anos que condenam a prática da escola de organizar uma oração no começo das aulas. Do outro, porém, está a maioria de pais de alunos que não enxergam o ato como ensino religioso.
A direção da escola organiza diariamente um ato chamado de “acolhimento” que é realizado há 40 anos. Antes das aulas iniciarem os 180 alunos se reúnem no pátio da escola e são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”.
“Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
O caso foi parar na Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
“Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão”, relata Eliane que acredita que a prática serve apenas para “arrebanhar fiéis”.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. “A forma como eles [professores e direção] estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria”, defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. “Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso”, diz.
Depois tantas reclamações, na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. “Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência [religiosa]”, diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. Já a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.
Com informações Agência Brasil

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pastor Marco Feliciano comenta ataques de deputados pró-gays que afirmaram que a Bíblia é um mito



O pastor e deputado federal Marco Feliciano comentou sobre o vídeo divulgado pela Frente Evangélica Nacional de Ação Social e Política (FENASP) que mostra alguns políticos pró-gays comentando sobre os parlamentares evangélicos, sobre a Marcha para Jesus e dizendo que a Bíblia é um mito.

O pastor que assistiu ao vídeo diz que para ele o conteúdo divulgado é “medíocre, simplista, difamatório, cheio de ódio e cheio de eclesiofobia”. Na reunião que foi filmada o deputado federal Jean Wyllys, o deputado distrital Professor Israel e a deputada federal Érika Kokay conversam sobre vários assuntos.

“O termo homofobia foi criado e adaptado, na verdade ele refere-se ao ‘medo de homem’, mas adaptaram para ‘ódio a homossexuais’. Portanto só pode ser punido por um crime com esse nome, aqueles que exercem o ódio até as vias de fato aos homossexuais, ou seja, aqueles que agridem e praticam a violência contra eles.” Diz o pastor da Catedral do Avivamento.

O pastor diz que recebe essas mensagens, mas usa “a maior arma” que ele possui contra elas: o silêncio e evita responder a essas ofensas. “Uso a maior de todas as armas que tenho, o silêncio, que somado a paciência e a oração, me fazem sentir pena desses seres humanos, ao invés de ódio.”

O conteúdo dessas mensagens e também do próprio vídeo pode ser caracterizado como calúnia e difamação, mas Feliciano não pretende entrar com ações judiciais. “Do ponto de vista legal, toda difamação pode ser punida. Mas nossa bancada é composta por homens e mulheres de Deus, que conhecem a Bíblia, e nela esta a promessa de perseguições por defendermos nossa fé, portanto apenas oramos, afinal estão cegos pelo príncipe desse mundo, e conclamo em nome de todos os Parlamentares Cristãos que o povo de Deus ore por nós em nome de Jesus.”

O pastor já se posicionou contra a aprovação do Projeto de Lei 122 e também foi um dos parlamentares que se levantou para impedir que o Kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação chegasse às escolas públicas. Mas, ao contrário do que se imagina, o pastor não é a favor da violência e diz que como deputado vai trabalhar para punir todo tipo de violência, inclusive a violência contra homossexuais.

“Apoio qualquer projeto que venha punir a violência, seja ela praticada contra quem for, e isso inclui esse grupo”, encerra o pastor.

Corrigido e adaptado de Gospelprime

domingo, 7 de agosto de 2011

Um povo crente: Os “sem religião” que acreditam em Deus

Para especialista, os evangélicos nunca serão maioria e os sem religião formarão um grande grupo com cerca de vinte e cinco por cento dos brasileiros.

Quem tem passado os olhos sobre os jornais e revistas dos últimos meses não terá muitas dúvidas em afirmar: não há lugar para o cristianismo no chamado espaço público do Ocidente neste século 21. Esse espaço pertence a agnósticos, a ateus ou aos genericamente chamados de “sem religião” – gente que não se sente identificada por nenhum sistema de fé ou instituição religiosa e que, por isso, estaria mais apta a lidar adequadamente com o pluralismo da sociedade pós-moderna. Esse é o tom do mundo político, do meio acadêmico e da grande imprensa ocidentais. Num contexto como este, aumenta a preocupação com números. E pesquisas relacionadas à confissão religiosa são acompanhadas com interesse em todo planeta.
Em abril deste ano, a revista Newsweek, nos Estados Unidos, colocou na capa matéria com o título “O declínio e a queda da América cristã”, que aposta no fim da hegemonia do cristianismo na cultura norte-americana, apressando esse diagnóstico por conta da retração, ao longo das últimas duas décadas, de 10% no número de pessoas que se auto-identificam como cristãs. Isso, a despeito de a religião agora vista pela publicação como decadente ainda contar com nada menos do que a adesão de 76% da população do país, de acordo com os dados divulgados pela pesquisa American Religious Identification Survey.
Por aqui, em uma série de artigos publicados recentemente pela revista Ultimato, Paul Freston, doutor em sociologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), debate o futuro da Igreja Evangélica no Brasil em termos de força numérica e também cultural. Ele lembra que o país atualmente pode ser considerado a “capital mundial do pentecostalismo”, mas que isso não garante que a voz dos evangélicos será a hegemônica. Freston afirma, em seus artigos, que para alguns estudiosos o crescimento pentecostal no Brasil vai dar lugar à secularização: a trajetória das pessoas iria então do catolicismo para o pentecostalismo e depois para o grupo dos “sem religião”. Ele vê um crescimento dos “sem religião” – designação que agrega agnósticos, ateus e místicos sem uma filiação religiosa definida – no mesmo ritmo dos pentecostais e justamente nas “mesmas periferias e fronteiras” das grandes cidades, entre jovens e não-brancos.
Se as tendências atuais persistirem, continua Freston em sua série de três artigos, nunca haverá maioria evangélica no Brasil. Ele aposta, assim, que a decadência católica se estabilizaria, parando no patamar em torno de 40% da população. Os evangélicos chegariam a 35% e os “sem religião” formariam um terceiro grande grupo, com cerca de vinte e cinco por cento dos brasileiros. O sociólogo sublinha, no entanto, que há uma diferença importante entre os pentecostais e os chamados sem religião – estes são, sobretudo, homens, e os pentecostais, majoritariamente, do gênero feminino. “Talvez, então, ‘sem religião’ seja o substituto do pentecostalismo para rapazes subempregados e ainda sem responsabilidades familiares”, pondera o especialista. Algo temporário, portanto.
À revista CRISTIANISMO HOJE, Freston afirmou ter baseado seu cálculo em relação ao futuro da religião no país, a partir do destino que tem sido traçado pelos brasileiros que abandonam o catolicismo: “Apenas um em cada dois ex-católicos vira evangélico”, declara. Para ele, não adianta tentar definir quem seriam os “sem religião”, e sim, entender a variedade que acaba caindo nessa categoria censitária. “Uns poucos cristãos, por alguma razão, talvez aceitem ser contados nesse grupo”, admite.
“Componente místico”
Já Agnaldo Cuoco Portugal, doutor em filosofia da religião e professor da Universidade de Brasília (UnB), lembra que os números dos últimos censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para uma situação totalmente oposta. “Os últimos dados, de 2005, comparados com os de 2000, mostram na verdade uma diminuição do número das pessoas que se declaram sem religião, ainda que dentro da margem de erro”, aponta. Portugal ressalta que os acadêmicos têm dificuldade de explicar o grande crescimento da religião ao redor do mundo, em que pesem todas as previsões contrárias. E o cristianismo está nessa equação.
De fato, o estudo Economia das Religiões, divulgado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados do IBGE entre 2000 e 2003, mostra o crescimentos dos evangélicos, tanto tradicionais quanto pentecostais. E aponta a queda – não vertiginosa como acontecia nos anos 90, é verdade – do número de católicos e também dos “sem religião”. Em 2000, o percentual de brasileiros que declaravam não professar qualquer crença era de 9,02%. Três anos depois, esse número caiu para pouco mais de cinco por cento. O professor observa que, entre os que dizem não pertencer a uma religião, há os ateus modernos, que militam contra a fé, e os agnósticos, que simplesmente não encontraram resposta na religião. E há também aqueles que têm algum tipo de religiosidade ou de espiritualidade, mas não se identificam com nenhuma das religiões institucionalizadas. “O que é muito curioso”, avalia o professor. “São ‘sem religião’, mas no sentido institucional da palavra. Eles não são mediados por nenhuma instituição ou participam de grupos muito pouco institucionalizados. O que é uma tendência, até”, diz Portugal.
“As ciências sociais têm explicações e discussões muito antigas, datando do século 18, que vaticinaram o fim da religião como elemento constitutivo da sociedade”, diz, por sua vez, Alexandre Brasil Fonseca, doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele lembra que esse entendimento veio relacionado ao estabelecimento dos regimes republicanos no Ocidente e aos processos de secularização e advento do Estado laico. Fonseca sublinha, porém, que hoje os teóricos encontram um quadro diferente: a religião ganha força em todo o mundo. “O ponto em que há mais problemas na teoria sociológica contemporânea é entender o inverso”, sustenta. “Compreender processos como a forte presença do pentecostalismo na América Latina, a ampliação do islamismo na Europa, a forte presença de evangélicos conservadores – tanto nas classes baixas quanto altas nos Estados Unidos –, o crescimento das religiões de matriz africana na Argentina e no Uruguai ou o aumento de jovens que optam por ser padres na esteira da renovação carismática católica”, enumera.
O sociólogo ressalta que a sociedade brasileira é “eivada de um forte apelo religioso”, o que até dificulta a definição do que configuraria o grupo dos que declaram não pertencer a religião alguma. “Parece impensável, para o brasileiro, levar uma vida que não tenha um componente místico ou transcendental em seu cotidiano”, diz ele. “Definir-se como ‘sem religião’ é dizer que não se segue uma ‘religião-de-igreja’, nos termos de [Peter Ludwig] Berger”, explica Fonseca, referindo-se ao sociólogo e teólogo austríaco que analisou os fenômenos da secularização e da dessecularização, assim como o da individualização da experiência religiosa. “No caso brasileiro, pelo número baixo de ateus e pela pouca expressão de grupos militantes e organizados neste campo, parece que temos aí uma massa de pessoas que optou por moldar uma religiosidade particular”, explica. Essa postura seria, continua o pesquisador, fruto da reunião de diferentes credos e experiências. “Por outro lado, reforça a idéia de que os ‘sem religião’ se cansaram da religiosidade tradicional e buscam respostas não coletivas, mas individuais”, ressalva.
Deus impessoal
Para ele, ainda há muito o que estudar quando se fala desse grupo de pessoas. O estudo Economia das Religiões, da FGV, mostrou que a faixa da população brasileira mais avessa à religião é justamente a mais pobre, da classe E, que ganha até dois salários mínimos. “Entender porque pessoas com nível superior, com alto ingresso de recursos, do sexo masculino e brancas não possuem uma religião é algo de explicação praticamente automática”, diz. “O interesse sociológico reside no outro extremo, o de, por exemplo, mulheres negras que residem em favelas, vivem com salário mínimo ou menos do que isso e provavelmente dependem de programas sociais para complementar sua renda. Por que neste grupo existe um percentual tão alto de pessoas que afirmam não ter religião?”, indaga Fonseca, sublinhando que a sociologia brasileira tem começado a se debruçar sobre o tema, analisando os dados nos últimos cinco anos.
O fato é que, enquanto atrai uns, a religião pode provocar calafrios em outros. O advogado baiano Felipe Lordelo, de 24 anos, é tão incomodado com o tema que no ano passado criou um site, o www.semreligiao.com.br. Segundo ele, tudo começou por causa de uma ex-namorada evangélica. “Ela vivia um certo radicalismo que começou a provocar em mim questionamentos a respeito da interferência religiosa na vida das pessoas”, conta ele, que chegou a debater o assunto em um programa de TV, acompanhado do roqueiro Lobão. Lordelo afirma ter a colaboração, no site, de ateus, agnósticos, deístas e até católicos. “Nosso grupo tem uma vertente deísta, ou seja, aqueles que acreditam em Deus, mas entendem ser desnecessária a intermediação da religião para compreendermos a vontade dele”, aponta. “Poderíamos assim definir ‘sem religião’ como um gênero e suas espécies como variações relacionadas às crenças”, explica.
O próprio Lordelo se declara um deísta, e à sua maneira define Deus como sendo o próprio Design Inteligente, sem poder de influenciar ou decidir o destino dos homens. Lordelo acredita que há um crescimento deste segmento entre os que saem das fileiras evangélicas. “O que acontece é que muitas pessoas dizem ser de uma religião por imposição social ou por terem sido apenas batizadas nela”, assegura, classificando as instituições religiosas como meros suportes psicológicos, prejudiciais até às famílias. Apreciador de debates, o jovem diz que muitos cristãos participam do site com argumentos e críticas. “Alguns, porém, são mais agressivos”, reclama. Perguntado se ele mesmo não estaria estabelecendo um sistema de crenças que poderia ser taxado por alguém como uma nova religião, Lordelo responde enfático. “Com certeza que não!”
“Encontrei novo sentido”
Pedro Ivo de Souza Batista, 47 anos, voltou a ter fé há pouco tempo. Foi uma longa trajetória, que envolveu também suas escolhas políticas e intelectuais. “Deus usou a ciência. Na brecha que a gente dá, ele vem”, conta. Cearense, criado no catolicismo, no início da década de 80, sob influência da teologia da libertação, ele participou de movimentos políticos de contestação. Aos poucos, foi se bandeando até tornar-se um ateu convicto, aos 22 anos. “Não tinha sentido imaginar que Deus existia e que Jesus era seu Filho”, confessa.
Com anos e anos de um ateísmo já arraigado, algo começou a deixar o militante de esquerda inquieto. Primeiramente atraído pela causa da ecologia, passou a ver um sentido novo para as coisas. “Comecei a discutir o universo, a criação, a formação da Terra, os elementos que compõem a vida. O processo evolutivo é tão sutil, tão delicado, que passei a pensar na existência de algo transcendental, acima da gente – algum arquiteto disso tudo”, lembra Pedro Ivo, que coordenou a Agenda 21 Brasil, no Ministério do Meio Ambiente, e é assessor parlamentar da senadora Marina Silva (PT-AC), ex-titular da Pasta. “Passei a ler sobre os cientistas e descobri que muitos viam na ciência um caminho para Deus.”
Pois o caminho de Pedro Ivo não parou por aí. Ele parecia tomar um rumo mais esotérico, com interesse no budismo. A militância política, porém, o chamava para algo que unisse a idéia de transcendência com uma espiritualidade mais concreta. Incentivado pelos cristãos do gabinete de Marina Silva, ele resolveu ler a Bíblia e a aprender sobre Jesus Cristo. “Vi a forma como ele se relacionava com as pessoas, a natureza, a transcendência, todo o exemplo dele me tocou muito. A beleza do universo só seria possível com alguém muito amoroso e compassivo com todos. Cheguei à conclusão de que Jesus estava nesse processo todo”, afirma. “Voltei a Deus de uma forma muito racional. Não houve nada fantástico, não fui curado de nada. Mas na busca da esperança, encontrei esse amor incondicional”.
Pela formação de esquerda – o que é “contraditório, mas não excludente”, diz –, Pedro Ivo ficou mais próximo ao protestantismo. Interessou-se pela Reforma de Lutero e pela forma democrática de ser dos evangélicos. “Há muito preconceito contra os crentes, muitas tentativas de colocá-los num padrão”, diz Pedro Ivo, que hoje congrega na Igreja Anglicana, em Brasília; “Meus amigos todos, comunistas, revolucionários, socialistas, não compreenderam minha nova posição. Acharam que eu estava perdendo o rumo, que abdicaria de minhas opções políticas e sociais, com as características do que sou”, revela. “Depois que a gente encontra fé, as coisas vão se revelando. Coisas muito bonitas, o Reino de Deus, a possibilidade de uma vida nova, a importância da oração”, conta. “Estou muito feliz, mais humano, mais filho de Deus”, resume, convicto.
Fé sob ataque
Propaganda ateísta assume ares de batalha cultural
Não são poucos os que esperam que o cristianismo saia de cena de vez. Qualquer discurso que, entre suas argumentações, tangencie uma justificativa cristã, é repelido com veemência em artigos e editoriais na grande mídia. Quando o então Procurador-Geral da República Cláudio Fonteles, católico praticante, provocou, há dois anos, o Supremo Tribunal Federal a se manifestar sobre a legalidade ou não do uso de células-tronco embrionárias para pesquisa científica – tendo como argumento o direito à vida dos embriões congelados –, os principais articulistas do país o criticaram asperamente pela ousadia de tirar sua religião do foro íntimo para o debate no espaço público, no âmbito do Estado. Praticamente uma heresia.
Ao que parece, os evangélicos, em especial, estão fadados a ficar confinados em uma espécie de córner de extrema direita, acuados e taxados de intolerantes e responsabilizados por guerras e preconceitos. A grande mídia norte-americana não teve pudor em bater duro no então recém-eleito presidente Barack Obama pelo simples fato de ele ter convidado o pastor Rick Warren – tido como conservador, ou, pecado maior, “fundamentalista” – para ser um dos religiosos a fazer a oração da posse, em janeiro. A crítica se baseava no fato de Warren simplesmente continuar pregando a salvação em Jesus e não concordar com casamento entre homossexuais.
O clima nas universidades, na mídia e na política é de uma autêntica batalha cultural. “Minha experiência mostra que as universidades ocidentais não se preocupam com conhecimento e aprendizado, mas com ideologia”, disse no ano passado o teológo Rikk Watts, no seminário Cristianismo: Benção ou maldição?, promovido em Brasília (DF) pelo Centro Cristão de Estudos. “Se vamos salvar essas universidades, nós, cristãos, teremos que aprender a falar a verdade e conhecer a nossa história”, observou Watts, que é professor do seminário do Regent College, no Canadá, além de PhD em teologia em Cambridge e especialista em filosofia, história da arte e sociologia. “O problema é que a maior parte dos cristãos não sabe explicar diferentemente do que pregam pessoas como o cientista britânico Richard Dawkins, para quem todos os males do mundo vêm do cristianismo”, declarou. “Mas eu cheguei à conclusão, e não sou só eu, que não há nada que tenha feito tão bem ao mundo quanto o cristianismo”, ousa dizer o teólogo, que deve voltar ao Brasil em agosto, para novas conferências.
Recuo paradoxal
Na Inglaterra, a batalha em torno da fé chegou ao complicado trânsito londrino. Propaganda ateísta toma algumas dezenas daqueles tradicionais ônibus vermelhos, de dois andares, com a frase “Provavelmente não há Deus; agora pare de se preocupar e curta a vida”. O que pouco se noticiou é que o grupo que paga a propaganda, ligado a Dawkins, um pregador do ateísmo, resolveu agir para responder à criativa forma de evangelização encontrada pelo grupo interdenominacional Lamb of God (Cordeiro de Deus). Os crentes seguem colocando versículos bíblicos na lateral de vários ônibus londrinos. “Quando vier o Filho do homem, encontrará, porventura, fé na Terra?”, pergunta um dos anúncios, com o texto do Evangelho de Lucas (18.8).
Em recente palestra proferida na milenar catedral de Saint Paul, em Londres, o arcebispo da Igreja Anglicana, Rowan Williams, defendeu a relevância cultural da fé cristã numa Europa pluralista e multiétnica. Ele refutava a tese de que o cristianismo não cabe em ambiente democrático. Para chegar lá, o arcebispo precisou refrescar a memória com 20 séculos de história, argumentando que a religião se disseminou como força civilizatória e democratizante. Do outro lado do Atlântico, debates intensos cercam o uso de símbolos cristãos em prédios públicos norte-americanos, tidos como desrespeitosos aos que não professam a fé cristã – ainda que nada menos três em cada quatro cidadãos do país se declarem adeptos da crença, entre protestantes, católicos e evangélicos.
A posição de recuo do cristianismo, continuamente sob ataque, guarda pelo menos um paradoxo. Tida como página virada, a fé cristã ainda é professada pela maioria da população ocidental. Apesar de sofrer grandes revezes e estar sendo banido do espaço público – sendo desconsiderado como voz legítima no meio acadêmico, na mídia e na política –, a verdade é que as pesquisas sobre religião demonstram o enorme poder de influência do cristianismo. Na secularizada Europa, o número de pessoas que buscam a religião tem aumentado. Em 2005, pesquisa do Eurobarometter Poll mostrou, para surpresa de muitos, que 52% dos europeus afirmaram crer em um Deus pessoal, à maneira cristã, e outros 27% disseram acreditar que uma força espiritual e sobrenatural governa o universo.
Estado laico
No Brasil, o tom anti-religioso da mídia e dos meios acadêmicos também não deixa dúvidas de que o cristianismo, por aqui, já não parece ter a mesma força política e cultural. A ONG Brasil para Todos, que combate manifestações religiosas no âmbito do Estado, pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que se pronunciasse sobre o uso de crucifixos em tribunais de todo o país. O grupo, que agrega de ateus e agnósticos a adeptos de várias religiões minoritárias (inclusive protestantes), defende o caráter laico do Estado brasileiro, consagrado pela Constituição – a mesma cujo preâmbulo evoca o nome de Deus. Eles dizem não haver espaço nos tribunais para o uso de crucifixos ou qualquer menção à fé cristã, atualmente confessada por quase 90% da população do país.
O CNJ, surpreendentemente, preferiu não mexer no vespeiro e manteve a tradição do uso desses símbolos nos espaços judiciários. O jurista Ives Gandra Martins tem ressaltado, em resposta a quem combate a influência cristã – especialmente católica – no âmbito da Justiça, que o laicismo não deve ser confundido com ateísmo oficial. “Estado laico, que reconhece o fator religioso como componente constitutivo das sociedades humanas, não se confunde com Estado ateu, que rejeita toda manifestação religiosa”, afirma.

Fonte: Cristianismo Hoje /Jornal Gospel News

Jovens Cristãos: Jovens eu vos escrevi …

Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno. Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.” I JOÃO 2:14-17 INTRODUÇÃO Num mundo globalizado como o nosso, as informações circulam com uma rapidez incrível. A comunicação se processa hoje de todos os meios, e os jovens têm acesso a tudo isso sem muito esforço. Não era assim na época de João, quando não existia jornal, revistas, rádio, televisão, telefone, computador, Internet, etc. Era somente utilizada a palavra falada e escrita (na forma de livros ou cartas). Apesar disto, o apóstolo teve bons motivos para escrever aos jovens, pois o mundo nos dias de João era tão atrativo quanto hoje.

I – A Verdadeira Fortaleza da Juventude vem de Deus:
a) Ef 6:10 -”Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.”
b) Is 40:29-31 – “Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.”
II – A Palavra de Deus só permanece em nós quando dependemos do Espírito Santo:
a) Jo 14:26 – “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.”
b) At 1:8 – “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.”
c) At 4:31 – “E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.”
d) I Co 2:6-16 – “Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.”
e) II Tm 1:13,14 – “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus; guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.”
III – Só Venceremos o Maligno se estivermos firmados em Cristo:
a) I Jo 3:8 – “… Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo.”
b) Ef 6:10-12 – “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.”
c) Tg 4:7 – “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.”
d) I Pe 5:8 – “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.”
CONCLUSÃO Embora na época de João não houvesse tanta facilidade para o processo de comunicação como hoje em dia, ele escreveu com os recursos disponíveis uma mensagem aos jovens que permanece até hoje; pois os atrativos que o mundo oferecia no passado eram tão fortes como os atrativos mundanos de hoje. E se quisermos ser vencedores, devemos ser fortes no Senhor, permanecer com a Palavra de Deus alicerçada em nós pelo Espírito Santo e permanentemente firmados em Cristo para resistirmos às ciladas do Maligno.
“O QUE O JOVEM PENSA DE CRISTO HOJE DETERMINA O DESTINO DE NOSSA NAÇÃO AMANHÔ – THOMAS JEFFERSON

Fonte: estudoscristaos.com / Jornal Gospel News

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Devocional: Capacidade e Preparação

“A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR, dizendo:
Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta as nações.
Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança.
Mas o SENHOR me disse: Não digas: não passo de uma criança, porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás.
Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.
Depois estendeu a mão, e tocou-me na boca, e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras.
Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e plantares.”
Jeremias 1 :4-10.
Esses versículos relatam o chamado de Deus para Jeremias. Jeremias foi escolhido antes mesmo que fosse formado no ventre da sua mãe, para levar a palavra do Senhor a um povo que adorava outros deuses e “obras de suas próprias mãos” (v. 16,17). Jeremias relutou diante do chamado de Deus mostrou se sentir incapaz, ainda como ma criança, dizendo com verdade, que não saberia o que falar. Porém o SENHOR foi bem claro quando disse que o capacitaria, e o prepararia, para isto e ainda que estaria ao seu lado o tempo todo dando sustento. Ele não devia temer, pois o SENHOR era com ele. Assim também é em nós. Como Jeremias o SENHOR nos escolheu ( Salmos 139: 13-18) antes mesmo de nos formar na barriga da nossa mãe, Ele sonhou conosco, nos amou, e fez planos perfeitos para nossa vida, pois ELE é um Deus perfeito! Muitas vezes quando ouvimos a voz do SENHOR nos chamando para algo, também nos sentimos despreparados ou incapaz; Devemos então nos lembrar neste momento que quem nos capacita e prepara é o SENHOR, se ELE nos chamou, não devemos nos sentir como crianças, pois Ele sabe de TODAS as coisas, e é bem ali mesmo que começa a nossa transformação em adultos.
Jeremias foi obediente a voz de Deus, assim como ele devemos obedecer a voz do SENHOR, sem questionamentos, Ele se alegra com um coração obediente. Se ELE mandar, faça! Ele nos consagrou para um fim especial, consagrar significa ser “Separado por Deus”; Ele nos escolheu, separou-nos, abençoou, ungiu para sermos usados para honra e glória do nome dELE! Aleluiiias, porque o SENHOR quer nos usar, somos boca dELE aqui na terra.
Porém Deus só usa vazo cheio amados! Que nós possamos estar nos esvaziando de nós mesmo, e clamando ao SENHOR, para nos encher do Espírito Santo de Deus, e assim sermos um vazo cheio usado pelo SENHOR, pois dELE vem toda capacidade e preparação.
“ EU é que sei que pensamento que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR, pensamento de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”
Jeremias 29:11
Tenham um Dia abençoado pelo nosso Pai!
Por Laiza Leão

Fonte: estudoscristaos.com / Jornal Gospel News

Evangelista Billy Graham fala sobre a vida e morte de John Stott

John Stott e Billy Graham

Morreu aos 90 anos de idade John Stott nesta quarta-feira, às 3:15 horas de Londres, depois de complicações que vieram se agravando em sua saúde durante as suas últimas semanas.
O evangelista Billy Graham, amigo de Stott, que juntos idealizaram o famoso encontro para a evangelização do mundo o Lausanne na Suíça, disse em um comunicado que “O mundo evangélico perdeu um de seus maiores porta-vozes” e acrescentou “Eu perdi um de meus amigos pessoais e assessores. Estou ansioso para vê-lo novamente quando eu for para o céu”
John Stott, famoso pastor e teólogo, referência no ensino cristão e sermão expositivo em todo o mundo, morreu em casa dentro de uma comunidade para aposentados do clero anglicano no sudoeste da Inglaterra.
Seu ministério divulgou que Stott estava “cercado por diversos amigos que estavam lendo a Bíblia e ouvindo Messias de Handel, quando foi em paz para estar com seu Senhor e Salvador”.
Stott foi ordenado pastor anglicano em 1945, passou grande parte de sua vida na Igreja All Souls em Londres, até que em 2007 se aposentou.
Stott é autor de mais de 50 livros ao longo de sua caminhada com Cristo, entre eles sua obra Cristianismo Básico é considerado seu trabalho mais influente, publicado em 1958 foi traduzido para mais de 60 idiomas.
Seu último livro foi O Discípulo Radical, escrito em 2010, que serviu de base para a fé de muitos Cristãos.
O Pr. André Sant’Anna da Batista da Redenção, Rio de Janeiro, disse sobre a perda ao The Christian Post: “Essa perda representava mais uma lacuna quando o assunto é consistência de ensino e mensagem expositiva. A necessidade que temos hoje de homens com o nível de John Stott, em um tempo de superficialidade que vivemos é muito grande, essa é uma perda lamentável.”

Fonte: Gospel+ / Jornal Gospel News