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terça-feira, 16 de julho de 2013

PAIXÃO AO EXTREMO

Te amo querida, loucamente
Quero tê-la em cada vão momento
Se pudesse te levaria à lua
Te amaria assim mesmo nua
Mesmo indo contra o sacramento.

Sinto o gosto do teu beijo suave
Seu semblante caído, cheio de timidez
Bebo tua imagem, ou tua miragem!
Te amando forte, sem camaradagem
Numa mistura de sono e embriaguez.

Somente o mar me faz imaginar
O macio do teu colo, o sabor de teu beijo
O breve soluçar da brisa, teu toque cálido
E fico sonhando, dormindo ou acordado
Sentindo teu hálito, metáfora do desejo.

Paixão extrema, amor alucinado
Suave como a noite clara de luar
Insana e ingênua metáfora do amor além
Só amo-a, não penso em mais ninguém
Como sou egoísta por somente te amar!

E continuo deitado na minha cama de casal
Esperando que um dia deitarás ao meu lado
Assim passam várias noites e completa um ano
Remoendo este meu amor quase insano
Meu coração ficando gelado.

Ah querida! Não me faças mais chorar
Pois é o que faço, neste momento
Me viro na cama, quase sem parar
Pensando em tudo, em você, em viajar
E esquecer de vez este sentimento.

Moisés Oliveira da Paixão

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Marco Feliciano: acima do bem e do mal



O pastor evangélico e Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, Marco Feliciano, é um homem santo. Eleito recentemente para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, ele, sem querer e nem ter a menor vontade, deu início a uma intensa e inflamada polêmica nacional em defesa da família, da tradição e dos bons costumes. Injustiçado por grupos minoritários que inutilmente protestavam contra a sua liderança à frente dessa comissão, esse inconteste líder soube de forma pacífica e muito inteligente, contornar os possíveis obstáculos e enfrentar todas as situações adversas. Feliciano não pode e nem deve sair da Presidência da CDHM da Câmara, pois recebeu por aclamação o voto da maioria dos colegas deputados além de ter sido escolhido em eleições livres, limpas e democráticas para representar os paulistas obtendo o voto de mais de mais 212 mil cidadãos nas eleições de 2010.
A saída de Feliciano pode indicar um retrocesso na frágil e jovem democracia que o nosso país vive. E isto não seria bom para ninguém. O deputado se submeteu a todos os trâmites legais e respeitou todas as regras do jogo, por isso é merecedor indiscutível do cargo que ora ocupa. Da mesma forma que o senador Renan Calheiros, não pode simplesmente sair porque uma minoria assim o deseja. Ao pastor são atribuídas declarações que teria dado em redes sociais e que são usadas pelos seus críticos como pretexto para apeá-lo do cargo. Dizer que os afrodescendentes são uma raça amaldiçoada por Noé é até possível para quem segue à risca a Bíblia. Óbvio que isto não é nem nunca foi a verdade, mas quantos brasileiros sabem disto? Desconhecer ou omitir propositadamente o colonialismo a que o continente africano foi submetido ou a importância do negro na nossa formação antropológica soa normal para muitos.
As pessoas precisam entender que nem todos os humanos estão preparados para aceitar o diferente. Talvez por isso suas declarações sobre a união estável e os direitos dos homossexuais tenham incomodado a tanta gente. O papa Francisco também já se posicionou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Negros, homossexuais e participantes de qualquer outra minoria merecem respeito, assim como também aqueles que seguem determinadas religiões. Além do mais, as contribuições que a Igreja deu ao conhecimento e à ciência não podem ser simplesmente jogadas no lixo. Com a Igreja, aprendemos muitas coisas. Basta ir a um culto ou a uma missa para sair de lá como se a uma biblioteca tivesse ido. São muitas as contribuições dos religiosos e da religião para a compreensão do universo. Sem a Igreja e os seus bons ensinamentos, certamente hoje a humanidade ainda estaria na Idade Média.
Por isso, entendo que o pastor Feliciano é o nome certo para suceder Dilma Rousseff. Ele ou qualquer outro religioso. Na Presidência, certamente o Estado brasileiro não seria mais laico. Silas Malafaia, Odilo Scherer, Edir Macedo, Valdemiro Santiago e R.R. Soares poderiam ser Ministros de Estado. Teríamos um Estado cristão evangélico que poderia até se revezar com os cristãos católicos. Todos nós ganharíamos. Para deleite de muitos jornalistas de Rondônia, poderíamos até ter um Estado onde não haveria mais política de direitos humanos e minorias. Em vez de Constituição e códigos, todos já ultrapassados, seguiríamos somente a Bíblia e com ela ensinaríamos às futuras gerações como entender de forma clara o passado para viver bem o presente e traçar corretamente o futuro. Música Gospel em vez de samba e retiros espirituais em vez de Carnaval e futebol. Cientistas, poetas, intelectuais, professores, ateus e agnósticos seriam convertidos para melhor servir ao novo Governo. O Brasil seria outro. Então, Fica, Feliciano.
*É Professor em Porto Velho.
  • Autor: Professor Nazareno*
  • Fonte: Colaborador do Site Rondoniainfoco

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poesia - A Experiência



A vida na roça é triste
Quem mora lá que o diga
Quando usa o banheiro
Usa o miolo da espiga.                                

É triste, mas é verdade
Passei por esta situação
Quando visitei uns parentes
Foi aquela humilhação.

Não sabia o que fazer
Qual lado que usaria
Se a ponta ou a lateral
Pra limpar a porcaria.   

Seria até muito cômico
Se não fosse tão trágico
Se acontecesse com você
Até seria mágico. 
 
E ali, eu e o sabugo
Pensando o que fazer
Se saísse sem usá-lo
Poderia até morrer.

Morrer de vergonha, é claro
Pois via a fila aumentar
Muitos esperavam a vez
De o sabugo experimentar.

Então tomei coragem
Debulhei a espiga de milho
E sai de cabeça erguida 
Com o dever cumprido.

Moisés Oliveira da Paixão

segunda-feira, 11 de março de 2013

Quem está no comando da Prefeitura de Cacoal?



Quem esperava uma eleição tranquila como a de 2008, se surpreendeu com as dificuldades enfrentadas por Padre Franco Vialetto para se reeleger em 2012. A grande vantagem conquistada por ele quando se elegeu prefeito de Cacoal pela primeira vez, deu lugar a momentos de dúvidas quanto a sua reeleição no pleito seguinte.
Em 2008, quando se elegeu prefeito de Cacoal pela primeira vez, Francesco Vialetto era conhecido apenas como Padre Franco, o italiano que morava há mais de 35 anos em Cacoal e que dedicava sua vida para o bem estar do povo e da cidade. Com um carisma inigualável e com um caráter incontestável, a vitória foi fácil e a vantagem nas urnas arrasadoras.
Em 2012, Padre Franco se reelegeu, mas apenas por ser o "Padre Franco". Sua administração agradou muito pouco! Mas aqui se abre um parêntese para concordar que o italiano pegou uma prefeitura praticamente devastada e levou meses, ou melhor, anos para por a casa em ordem! E foi essa a esperança dos que foram novamente às urnas votar em Francesco! Mas a esperança maior foi de que Padre Franco tivesse adquirido a experiência que ele não possuía no primeiro mandato e saberia administrar não só melhor, mas muito melhor a Prefeitura Municipal de Cacoal.
Passaram-se dois meses e alguns dias desde que tomou posse como prefeito reeleito, mas as primeiras atitudes e ações de Padre Franco fazem cair por terra a esperança dos milhares de cacoalenses que acreditaram que dessa vez seria diferente, seria melhor!
Pessoas que estiveram firmes ao lado de Padre Franco durante a luta de Davi contra Golias foram deixadas de lado, desprezadas! Pessoas "indesejadas" que deveriam sair, e assim suprir as expectativas da população, fincam raízes ainda mais profundas na administração municipal! Pessoas que apoiaram fielmente Padre Franco, agora dizem que se soubessem como seria seu novo mandato não teriam se engajado para que a sua reeleição fosse possível.
Alguns vereadores de Cacoal, tanto os que fizeram parte da coligação de Padre Franco, quanto os que foram da coligação contrária, foram enfáticos ao dizerem, na última sessão da Câmara, dia 4 de março, que existem pessoas que travam a administração municipal. "Não estou contra o senhor Padre Franco, mas quero que como prefeito o senhor tome pulso da prefeitura. Quero que o senhor saiba que quem manda na prefeitura é o senhor! Senão, do jeito que está, outros secretários deixarão suas pastas", destacou Bruno se referindo a saída de Raimundo Nonato, ex-secretário de saúde, que deixou o cargo no dia 1 de março.
Já o vereador Paty Paulista foi mais incisivo. "Dizem que tem duas cobras lá na prefeitura que travam tudo. Como é que vão nomear um secretário e não vão dar autonomia para ele trabalhar? Precisam dar um tempo e condições para que o secretário possa trabalhar", ressaltou.
Pegando o gancho do que foi dito por Paty Paulista, o vereador Adailton Fúria emendou: "Eu não sei se tem duas cobras na prefeitura, mas todo secretário que vem aqui reclama que tudo emperra no gabinete do prefeito. Precisamos ver o que está acontecendo! Como eu disse, o bambu vai chiar".
Em um aparte, Paty continuou: "Cacoal tem duas serpentes e se picou o prefeito eu não sei. Mas que ele está enfeitiçado ele está. São duas "senhoritas" que estão atrapalhando o desenvolvimento, o crescimento e o progresso de Cacoal. Quem reclama não é o vereador, mas é o povo, são os funcionários públicos.
Para encerrar a fala dos vereadores, Adailton Fúria foi taxativo ao insinuar. "Eu quero encerrar aqui dizendo, senhor presidente, que até o papa renunciou".
O mais engraçado, ou mais triste, é que ninguém consegue compreender como certas pessoas conseguem ter um poder tão grande sobre as ações de Padre Franco. Em rodas de conversas é sempre unânime a ideia de que a prefeitura não é administrada por um padre italiano, mas sim por uma donna bem abrasileirada!
O acesso ao Padre Franco é restrito! Parece que só entra quem agradar, ou quem não oferecer riscos a quem possa interessar. O descontentamento maior dos cacoalenses talvez não seja em relação ao desastre no qual se encontram as ruas do município, ao caos da saúde ou a qualquer outro problema inerente das cidades brasileiras. O descontentamento maior do povo de Cacoal é em relação ao Padre Franco que se deixa comandar por outros quaisquer ao invés de comandar ele próprio a cidade que escolheu para viver. Como alguém disse tempos atrás, "o ditado popular: Quando os gatos saem os ratos fazem a festa, deve ser um pouco alterado em relação à administração municipal de Cacoal, ficaria algo como: os ratos dominam o gato e sobre ele fazem festa!"
Mas será isso mesmo o que acontece? Padre Franco realmente é dominado, persuadido e comandado por outras pessoas cujos interesses ninguém parece entender? Ou os cacoalenses assim pensam para não dar margem a pensamentos devastadores como: Será que o Padre Franco seria capaz, ciente e conscientemente, de maltratar tanto assim a nossa amada Cacoal?
     Uma coisa é óbvia: Padre Franco não vai (até mesmo porque não pode) disputar as eleições em 2016. Será que é isso que faz com que Padre Franco não se preocupe com a baixa aceitação que a sua administração está tendo pela população de Cacoal? Bom, outra coisa é certa, Francesco Vialetto não precisa se preocupar em fazer um ótimo trabalho, pois não tem "interesse" em continuar no poder. E julgando pela maioria, é esse pensamento que move grande parte dos políticos brasileiros.
Mas se o Padre Franco tem amarras que o impedem e fazem com que ele não se preocupe em cumprir o seu segundo mandato como prefeito de maneira satisfatória e dessa forma corresponder aos anseios da população, entrando para a história como um dos melhores prefeitos que Cacoal já teve, fica para o Partido dos Trabalhadores a responsabilidade de garantir uma boa administração. Afinal, Padre Franco não pode disputar a eleição em 2016, mas o PT pode cobrar uma excelente administração e dessa forma ter a possibilidade de fazer um sucessor e manter o Partido dos Trabalhadores no comando de um dos principais municípios de Rondônia. Se o Padre Franco não pode suprir as expectativas de seu povo, que o PT, mesmo que seja por interesse no poder, possa! Mas de um jeito ou de outro, as coisas precisam melhorar.
Fonte: Jornal Tribuna Popular



sábado, 23 de fevereiro de 2013

DVD Daniel e Samuel A História Continua


DVD Daniel e Samuel A História Continua
Novo DVD e CD da dupla sertaneja mais querida do meio gospel  "Daniel e Samuel" realizada no Teatro Rio Vermelho no centro de convenções da cidade.O evento aconteceu no dia 05 de julho de 2012 e já está a venda/locação com 15 faixas selecionadas, incluindo um pout pourri de viola.
O lançamento do DvD contou com o apoio da rádio Paz Fm, Rádio Goiâna de Comunicação Evangélica, que tem como diretor técnico e artistico Pastor Elizeu Lima, a rádio tem dado todo apoio para que a divulgação deste super lançamento fosse  uma das melhores possiveis.

Abaixo, as faixas do CD/DVD Daniel & Samuel "A História continua".

01. A Vida
02. A ponte vai surgir
03. Deus prova
04. Meu amor por você
05. A gente precisa de amor
06. O Amor da minha vida
07. Viúva sem nada
08. Buscando milagres
09. Mais que um diamante
10. Deus te faz vencedor
11. Hora de fazer festa
12. Pout-porri- de viola
13. Deus confia em mim
14. Feliz demais
15. Pra ele