Total de visualizações de página

terça-feira, 5 de julho de 2011

Benny Hinn e Kenneth Hagin - Incoerências Religiosas

LEIA O ARTIGO E TIRE SUAS CONCLUSÕES.

Atualmente não é raro, porém expressivo, o número de cristãos apegados a denominações, líderes, grupos, pregadores, etc., deslocando para segundo plano a Palavra de Deus, a qual é nossa fonte de autoridade e regra de fé.
O apóstolo Paulo, escrevendo a primeira carta aos coríntios, capítulo quatro, versículo seis, prossegue com a seguinte frase: “(...) não ultrapasseis o que está escrito” (ARA - Almeida Revista e Atualizada). Portanto, encontramos no referido texto, ausência de permissão para adotarmos ou aceitarmos doutrinas que não tenham respaldo bíblico.
Todavia, está em voga no meio evangélico certo modismo religioso inclinado ao antropocentrismo, que tem suas raízes no século XX, mas encontra-se em evidente crescimento em pleno século XXI. Falo da ação de supostos milagreiros que atuam em nosso meio, propagando ensinamentos distorcidos e sem o mínimo respaldo bíblico, e quando alegam tê-lo, forçam falaciosa exegese, afirmando equivocadamente ao seu bel prazer, ser a consistente realidade. Propagam práticas de uma suposta “nova unção”, o “cair no espírito”, “unção do riso”, e por aí vai...
Consistentemente quero afirmar que tais práticas nunca foram efetuadas por Jesus nem pelos seus discípulos, porém, antes que alguém busque referência bíblica para contradizer meu ponto de vista, quero fazer a análise do texto de João 14.12, o qual, por sinal, é o texto áureo dos adeptos do sensacionalismo. Vejamos o texto por ora aludido:
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”
Este texto, além de preferido pelos sensacionalistas, é o mais usado, embora fora de contexto, para respaldar suas incongruentes ações ilusionistas. Portanto, vejamos a análise exegética do texto em apreço:
· O termo grego do qual foi traduzido a palavra “maiores” é “meizõn”, que significa literalmente “coisas maiores”. Já o termo “obras” oriundo do grego “ergon” significa trabalho, ação ou ato e não milagres. (VINE W.E, Dicionário Vine, CPAD, pp. 764 e 827). Afinal de contas, qual de nós, meros mortais, somos capazes de a qualquer momento ressuscitar mortos, acalmar tempestades, transformar água em vinho a exemplo do que fez Jesus, para nos jactarmos de podermos fazer milagres maiores dos que ele fez? Ou será que julgamos serem esses movimentos neopentecostais e modismos da era atual como milagres maiores do que os realizados por Jesus?

· Obviamente que o texto de Marcos 16.15-18 fala de milagres, porém a ordem dada a igreja foi a de pregar o evangelho e não pregar milagres, e em conseqüência da pregação da Palavra de Deus, como resultado daqueles que crescem no Evangelho de Jesus Cristo, os milagres seguiriam a todo aquele que crer, pois é promessa feita pelo próprio Cristo.

· Retornando ao vocábulo “obras” traduzido do grego “ergon” no texto de João 14.12, é correto afirmar que o mesmo faz alusão a "trabalho" ou "empreendimento". O texto de Mateus 4.23 fala que Jesus percorria a “toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias do povo”. Logo, quando Jesus afirma em João 14 que a obra a ser realizada por seus discípulos e conseqüentemente por sua igreja seria maior do que a sua, Ele estava afirmando que o trabalho a ser desenvolvido depois da sua partida alcançaria ampla escala geográfica (“todo o mundo”) bem como numérica, enquanto a sua obra resumiu-se basicamente no perímetro geográfico da Galiléia. Portanto, tal afirmativa não se restringia ao quesito de poder e glória, a exemplo do que apregoam muitos infundados, mas sim ao alcance e a questão numérica. Portanto, essas obras maiores induzem a compreensão de que a expressão refere-se a quantidade e não a qualidade.
Não obstante, o texto em análise, não abona qualquer prática ou fenômeno exóticos como o “cair no espírito”, “unção do riso”, “mãos grudadas”, “anestesia espiritual”, etc.

Vejamos agora a análise de uma prática muito comum e difundida em nosso meio eclesiástico:


CAIR NO ESPÍRITO

Para defender essa prática alguns fazem uso de textos como (Gn 2.21; Gn 15.12; Dn 10.8,9; At 9.4-8; Ap 1.17).
(Gn 2.21) – Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu(...)”. Neste caso, Deus fez Adão dormir com o intuito de formar, a partir da sua costela, a mulher, e não como derramamento de suposta “unção” e “poder”.
(Gn 15.12) – “E, pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caíram sobre ele”. Neste caso, o sono não foi oriundo da parte de Deus, mas Abrão dormiu porque estava fisicamente cansado, por ter permanecido em pé no aguardo de uma resposta do Senhor.
O fato relatado das quedas de Daniel, João e Paulo também não respaldam esta suposta “nova unção”, pois Daniel caiu após ter jejuado durante três semanas e ao contemplar grande visão; Paulo caiu após ter se deparado com uma forte luz que cegou sua visão, e João deparou-se com Jesus em sua própria glória, porém ao cair não ficou inconsciente. Obviamente que diante desses fatos, seria humanamente impossível permanecer de pé.

Outros ainda fazem uso dos textos de 2 Crônicas 5.14 e 1 Reis 8.10,11:

(2Cr 5.14 - ARC): "e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus".

(1Rs 8.10,11 - ARC): "E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor".

Vejamos os textos em outra tradução, desta feita na ARA - Almeida Revista e Atualizada, para melhor compreensão do que realmente está implícito na referência em apreço:

(2Cr 5.13,14 - ARA): "(...) a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus".

(1Rs 8.10,11 - ARA): "Tendo os sacerdotes saído do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor, de tal sorte que os sacerdotes não puderam permanecer ali, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor".

Observe que o fato ocorrido não foi a queda dos sacerdotes, mas os mesmos não permaneceram no lugar por causa da presença de Deus, portanto, não foram estes lançados ao chão, porém retiraram-se do local.
Diante do exposto, vale ressaltar que tal prática nunca foi realizada por Jesus nem por seus discípulos, ou será que alguns de nós tem mais poder do que Jesus, inclusive em seu ministério terreno? Nem Jesus nem seus discípulos, nunca impuseram as mãos sobre as pessoas para levá-las ao chão. No demais, que edificação tal prática nos trás? Será por que tais pregadores dotados de suposta unção não colocam suas mãos sobre os paralíticos, cegos, mudos e ordenam a cura, já que estão dotados de poder ao ponto de induzirem pessoas ao chão? Sejamos coerentes ao responder tais indagações.
A Bíblia, também nos trás exemplos de ordem negativa quanto ao fato de cair. Em Atos 20.9, vemos um relato bastante conhecido de todos os leitores da Bíblia, onde em um culto, ao dormir durante a ministração do apóstolo Paulo, um jovem chamado Êutico cai da janela onde estava sentado, vindo a óbito.

Portanto, por mais que tentem justificar certas práticas com base nos textos expostos acima, já concluimos que não passará de inconsistência a luz dos seus contextos. No demais, o prazer de Deus é nos ver de pé (Mc 10.49; Ef 5.14), já o intuito do inimigo das nossas almas é totalmente distinto (Lc 4.35).
Fonte: CLICK AQUI E ENTRE NO BLOG DO ÂNGELO

2 comentários:

  1. Prezado irmão,

    Obrigado por ter acessado meu blog [Blog do Ângelo], e pelo visto observei que gostou, ao menos eu espero, pois até copiou algumas de minhas postagens.

    Todavia, percebo que alguns de nossos colegas blogueiros enriquecem seus blog's copiando postagens de outros blog's. A princípio não tenho nada contra, mas sugiro ao irmão que procure desenvolver suas próprias postagens, até para ter sua identidade fixada junto a esfera de bloqueiros, e sempre que houver uma cópia deve ser enfatizado a fonte e postado o link para o blog de origem.

    No demais forte abraço, continue acessando meu espaço de postagens, e espero que sejas edificado.

    Fraternalmente em Cristo,

    Ângelo S. Monteiro

    ResponderExcluir
  2. Olá irmão, li seu comentário, se desejar não copiarei mais postagens do seu Blog, mas só postei para que os irmãos do Brasil inteiro ficassem inteirados dos seus artigos, que são uma fonte de informação que precisam ser divulgadas. Sou jornalista em Cacoal-Rondônia e, como evengélico, adorei seu Blog. Parabéns!

    ResponderExcluir